Vitor Costa*
Chegou a hora da onça beber água.
Só se vê candidatos correndo
Da sala pra cozinha,
Numa tremenda ansiedade
Ficam a catar o voto
Dos indecisos da cidade.
E os eleitores não param de insistir...
Querem pegar um pouco
Desse famoso faz-me rir.
Nas redes sociais enxurradas de bobagens
Adversários se atiram lamas
Só pra sujar suas imagens.
A Internet virou um chiqueiro.
Mostram candidatos com malas,
E malas com muito dinheiro.
Viralizam a todo instante
Pacto entre corruptos
Políticos e traficantes.
Na cabeça do eleitor
A lavagem cerebral.
O objetivo é interferir
No resultado do pleito eleitoral.
E o eleitor não deve tomar partido
Deve separar bem o joio do trigo.
Mas os candidatos fiquem alerta
Uma coisa é certa,
E tenham certeza,
Cabeça de eleitor
Sempre foi e será
Uma caixinha de surpresa.
* Vitor Costa é Poeta Popular em Parintins - Amazonas