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Superintendente do IBAMA diz que lixão de Parintins "acabou a sua capacidade operacional"

São trinta anos de lixeira e o local não tem mais capacidade de receber lixo e nenhuma solução foi dada até hoje

Redação
Por: Redação Fonte: Redação
23/01/2024 às 12h03
Superintendente do IBAMA diz que lixão de Parintins
Lixão de Parintins está no limite. Foto/imagem: reprodução Instagram

Por Redação

 

O lixão a céu aberto instalado há mais de trinta anos no bairro Dejard Vieira, atrás do Centro de Estudos Superiores da UEA em Parintins, 369 KM de Manaus, foi alvo de denúncia do Superintendente Regional do IBAMA, Joel Araújo. Ele usou as redes sociais para mostrar um vídeo as precárias ,

Em sua página, no Instagram, o gestor ambiental afirma que a Lixeira teria alcançado a sua capacidade operacional e há o risco de que o lixo venha a transbordar para as ruas da cidade.

Instalado no Bairro Dejard Vieira, o Lixão tem impactado fortemente a vida de moradores de bairros adjacentes, à comunidade universitária do Centro de Ensino Superior de Parintins da Universidade do Estado do Amazonas (CESP-UEA), além de prejuízos à saúde pública e contaminações de lençóis freáticos que abastecem parte da rede de abastecimento de água da cidade.

Para o superintendente, “são trinta anos de lixeira e o local não tem mais capacidade de receber lixo e nenhuma solução foi dada até hoje”. Ele sugere que sejam “criados mecanismos para solucionar o problema para se evitar o acometimento de doenças à população e a contaminação do abastecimento de água”.

Segundo Araújo, “os lixões estão em todas as cidades da Amazônia.
Um problema que traz uma série de malefícios à sociedade, como doenças pela poluição e contaminação. A saída é a criação de planos de gestão integrados e sustentáveis dos resíduos sólidos com a democratização das decisões, geração de emprego e renda. Em Parintins a lixeira não comporta mais lixo. São 30 anos sem solução e um monstro no meio da cidade, uma bomba relógio em vias de explodir”.

Invisível

Seguidora de Joel, no Instagram, a professora de Biologia e ciências, Kleici Galúcio lamenta a situação. "Infelizmente é uma tristeza olhar para essa lixeira todo dia e parece que ela está oculta aos olhos do poder público. É um mau cheiro todo dia, precisamos ficar com a casa fechada por causa do excesso de moscas. Para nós, moradores do bairro Dejard Vieira, é insuportável conviver com esse problema a muitos anos”.

Ela sugere: “Se já fizeram um projeto para reciclagem no festival, porquê não tem esse incentivo para implantar uma coleta seletiva na cidade de forma efetiva? Que providências são tomadas para diminuir a quantidade de lixo que chega nesse local?".

O historiador e professor Mouzart Melo critica a situação afirmando que “alguém ganha muita grana com isso. Não é descaso, é propositadamente, é negócio. Quem acha que isso é puro descaso, está sendo enganado”.

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